Ao fim de alguns meses de narrativas inconsequentes, finalmente alguém explica em duas palavras o essencial da realpolitick à portuguesa.
Segundo João Marques de Almeida, tudo se resume a isto.
Para sair do impasse político instalado, ou se forma um governo PSD em coligação como Chega, ou um governo PS/BE/Livre e até com o PCP e PAN.
Este governo é insustentável:
Ou se demite, ou faz uma coligação com o PS (e o PS nem quer ouvir falar) ou faz uma coligação com o Chega.
Porque bem podem chorar a acção do Chega e do PS, que nada vai mudar, o Chega e o PS continuarão a colocar as suas politicas e fazer oposição ao PSD, ou seja, são oposição e fazem oposição.
A politica democrática é isto - ou estão coligados ou em campos opostos …
João Saltão
O PSD meteu-se num labirinto do qual não consegue sair; a negação do Chega radica na conotação de "fascista" com que este partido foi "agraciado" pela esquerda - os portugueses europeus não socialistas, são fascistas - e no medo de ser "engolido" por ele. Pateticamente, acredita na complacência, cavalheirismo do PS para Governar e, ou, na subserviência do Chega para deixar passar as suas propostas. Não funciona; tanto quanto se vai percebendo, Ventura não é de meias-tintas.
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