Esta ficção abjecta e rasteira, a que chamam relatório CPI - TAP, redigida pelo partido/governo e proclamada por uma redatora improvável do PS, apouca a inteligência e a dignidade, dos portugueses que, com lucidez, ousam pensar pela sua própria cabeça, e não pelo fanatismo da partidária "mãozinha", ou de apaniguados das prebendas do partido/governo socialista.
Deixar esta gente continuar a agir com o seu nepotismo reinante de auto-convencidos DDT (Donos Disto Tudo) por muito mais tempo, significa a aceitação dos eleitores do caminho par um Estado falhado politica, económica e socialmente.
E não venham com a história de que não há alternativa e que a oposição não está preparada para eleições.
Em democracia há sempre soluções de governação, por maioria de razão, para impedir o descalabro completo da sustentabilidade do regime e do país.
Sabe-se que ao PS e ao PSD, apesar de ser possivel, não lhes interessa alterar a lei eleitoral, com a constituição de círculos uninominais para a eleição de deputados, por forma a que os eleitores escolham nominalmente o candidato do seu círculo/preferência.
Preferem, nos seus politburos, continuar a oferecer lugares e prebendas aos "seus" por mais desbiografados e impreparados que sejam.
Não sei se esta alteração da lei originaria uma grande diferença no sentido do voto, entre os partidos tradicionais e os emergentes.
Mas estou em querer que a pouca-vergonha instalada no sistema politico, poderia ser atenuada, com a ida às urnas de mais umas dezenas de milhares daqueles cerca de 45% de eleitores, que normalmente não pôem lá os pés.
Figueira da Foz, 6 Julho 2023
João Saltão
Batemos no fundo. É uma ditadura, democráticamente imposta. O pior é que povo gosta de canga no pescoço.
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