TROCA DE CORRESPONDÊNCIA ELECTRÓNICA RELATIVA AO TEMA EM EPÍGRAFE
Ontem enviei a um amigo ex/actual!!! apaniguado/admirador de José Sócrates o seguinte e.mail:
Caro amigo
Ainda me lembro quando me dizias que o
José Sócrates, mesmo quando incomodado pelos opositores e dectratores sobre os escândalos em que estava metido, era invencível, devido ao seu caracter e à
sua força argumentativa e magnetizadora, perante os seus correligionários e pelos cidadãos em geral (ou se ama ou se odeia), não deixando ninguém indiferente.
A propósito lê o texto alusivo de José Manuel Fernandes, ontem publicado
Abraço
JS
Entretanto o amigo em questão respondeu-me no seguinte teor:
"Grande João
Disse-te
sim que enquanto tribuno Sócrates era imbatível (mas penso o mesmo de
Louça e já o escrevi). Quanto à força magnetizadora e apesar do termo
ser teu
eu subscrevo-o pois, como com toda a certeza notaste, ontem mesmo, o
António Costa a elogiar as medidas socratistas.
Apesar
de não ser avisado a escrever História quando os acontecimentos ainda
estão “no ar", acho que o mito Sócrates ficará para a História como uma
espécie de
Marquês de Pombal que matou os Távoras e acabou desterrado. Ainda assim
teve (e tem) uma legião de admiradores e uma estátua “em cima” da
Liberdade.
Repara neste pormaior: se tanta gente quer acabar com o mito Sócrates então é porque não só há mito como é grande.
Questões
sociológicas à parte o que eu acho é que a justiça está a ser acusada
de dar espetáculo quando na realidade isso não é verdade, pois o
espetáculo decorre
da curiosidade quase doentia (de todos nós), de ver cada pormenor da
desgraça alheia. Não nos podemos esquecer que na execução dos Távoras,
que ocorreu num domingo, as famílias levaram as crianças para ver o
espetáculo constituído por pessoas enforcadas, outras
a arder, e outras laminadas.
A única coisa que podemos exigir à justiça é que julgue, de forma justa, não só o Zé Sócrates como os Zé Ninguém".
Abraço.
FF
Respondi ao amigo da seguinte forma:
Caro FF
Não poderia estar mais de acordo com o que escreveste, sobretudo com a analogia establecida com o estadista Sebastião de Carvalho e Melo.
JS
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