O NÓ DA GRAVATA










































Agora é o uso ou não da gravata que está na ordem do dia. Os novos representantes do poder político na Grécia vieram baralhar as modas. Os jornalistas televisivos até convocam os seus convidados comentadores a pronunciarem-se sobre tão excelso assunto. Há quem não entenda que a gravata não é propriamente um símbolo inquestionável do chamado "bom-gosto". Não percebem que não é um garrido penduricalho ao pescoço que lhes fornece o "saber-estar". E provavelmente nunca imaginaram que há quem não passe cavaco a tal objecto e se sinta bem e bem vestido. Melhor mesmo do que muitos engravatados gabirus que sem o mamarracho na goela ficam sem jeito. O primeiro-ministro italiano até cometeu a indelicadeza de oferecer uma gravata ao seu congénere grego. Enfim, um parolo é um parolo. Com ou sem gravata. 

JS

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