Códigos de conduta da profissão taxista





















Óbviamente que não irei generalizar o commentário que se segue, a todos os profissionais do ramo, uma vez que, como em qualquer grupo profissional, existem bons, regulares, maus e muito maus profissionais a exercer a ctividade.
Acontece com bastante frequência, quando viajamos de táxi em percursos curtos, nomeadamente a partir do aeoroporto, somos confrontados com a irritabilidade de alguns taxistas, verbalizando por vezes de forma deselegante o facto de fazerem um itinerário curto, para já não falar de um sem número de práticas, de todos conhecidas, que alguns destes profissionais aplicam a incautos que assumem não conhecer a cidade ou o destino da corrida.
Por experiencia pessoal e pelo relato de amigos nacionais e estrangeiros, tenho verificado que alguns taxistas não primam pelas regras e comportamentos de civilidade que seria de esperar de cidadãos que prestam um serviço público e remunerado à comunidade. Quantos de nós já ouvimos impropérios e atitudes incorrectas por alguns destes cidadãos, que se auto-considerarem (supostamente) detentores de privilegios de circulação nas ruas de Lisboa?
Houve tempos em que o organismo do Estado responsavel pela qualificação da população activa, decidiu criar um perfil de competencias e qualificações destes profissionais. Para tal criou um perfil de competencias e o respectivo referencial de formação, que incluia, entre outros domínios, Relações Interpessoais, Ética e Códigos de Conduta no exercício da actividade de taxista etc.
Não sei quantos CAPs (Certificados de Aptidão Profissional) o sistema atribuiu a estes cidadãos, nem sei se a maioria se submeteu à frequencia dos respectivos cursos de formação, necessarios para obter o CAP. O certo é que muito falta fazer para que, o acto de apanhar um táxi, não seja stressante para o utilizador que não conhece a cidade e/ou o destino pretendido, sem estar a pensar na despistagem das artimanhas que estarão por trás do condutor, para assegurar um serviço mais rendível.
Termino saudando os bons profissionais do ramo que também existem na praça, e que prestam um excelente serviço aos cidadãos em geral, com códigos de conduta, simpatia e profissionalismo qb.
Há ... já agora custa-me a acreditar, que exista um eventual "loby" no sector, que impeça ou obstaculise a construção do Metro até ao aeroporto, para manter o grosso do fluxo dos passageiros entre aquela infraestrutura e Lisboa e tudo à volta. Nestes tempos já nada me espanta.
João Saltão

Comentários